07 maio 2009

Episódio O Dia Em Que a Emília Morreu


Dona Benta recebe a visita de um homem que lhe faz uma proposta de comprar o sítio, o que é negado por ela veentemente. Sem se dar por vencido, o homem diz que ela ainda mudará de idéia. Muito cordial, ele vai embora e chegando a porteira, muda totalmente sua fisionomia e diz que eles vão sair por bem ou por mal.
O tal homem misterioso começa a coordenar os seus capangas para amedrontar o pessoal do sitio, começando por botar fogo na mata, o que resulta na morte da cachorrinha de Pedrinho, Toquinha. Ele tenta savá-la, mas não consegue. Pessoas estranhas chegam ao sítio dizendo que há uma epidemia e que todos deveriam ser vacinados.Os supostos agentes sanitários usavam uma máscara do tipo que os cirurgiões usam, ocultando assim seus rostos (eram os tais capangas do bandido). Emília percebe e, revoltada, descobre que seu novo vizinho é o responsável pelos acontecimentos ruins no sítio e vai tirar satisfações.
A boneca parte para a fazenda do vilão e chegando lá depois de atravessar a porteira e dar alguns passos, de repente surge um cachorro pastor alemão e pula em cima dela. O dia passa, Emília não volta e todos ficam preocupados. Dona Benta não se deixa vacinar e nem a ninguém enquanto sem confirmar com seu Zé Bento a história.
Visconde sai a procura de Emília e fica estarrecido quando encontra um pedaço de seu braço de pano no chão; procurando mais ele acha uma perna. Desconsolado, o sábio volta para o sítio tentando esconder a situação de todos, mas acaba desabafando com Dona Benta dizendo: “É Dona Benta, acho que desta vez a Emília morreu!” A boa velha acaba por ficar ainda mais triste com tudo o que está acontecendo mas diz que se Visconde conseguir juntar todas as partes talvez haja um jeito de traze-la de volta. Visconde então, parte em busca das outras partes e a medida que vai achando-as, ele mesmo as vai costurando, pois Tia Nastácia estava muito triste por achar que iria ter que ir embora do sítio por conta da tal epidemia.
Pedrinho e Visconde vão em busca dos capangas, eles os encontram fugindo das assombrações da mata, enquanto o bandido recebe furioso as autoridades de Tucanos acompanhadas do seu Zé Bento, exigindo explicações pelo incêndio na mata. Acuado, ele nega, em quanto seus capangas chegam dizendo que o lugar é mal assombrado. O homem fala de seus planos de construir uma só propriedade juntando todas ao redor. Fala de progresso, de fábricas, etc. Pedrinho chega à fazenda acusando o bandido de assassinato fazendo o homem ficar irado e entrar em seu carro com seu motorista, o único capanga que restou. “Você vai deixar ele fugir?” pergunta Pedrinho. “Infelizmente não há provas” diz seu Zé Bento. O homem olha pelo vidro do carro e diz que jura que irá voltar, que não acabou ali.
Enquanto isso Visconde fica para trás, procurando a última parte da Emília, o que acaba encontrando e fica muito feliz. Chegando à fazenda, ele mostra à Pedrinho que diz: “Será que vai dar certo, Visconde?” Zé Bento diz: “Aquele sítio sem a Emília nunca será o mesmo mas pode ficar tranqüilo, Pedrinho. Chegando lá, a própria Tia Nastácia costura a cabeça de Emília que fica completa. Visconde a coloca no mesmo lugar de antes, todos ansiosos esperam mas sem sucesso. Todos saem arrasados da sala, menos Visconde que a chama de teimosa e burra. “E você continua um tremendo bobão!” Visconde fica pasmo e Emília lhe dá um beijo dizendo que estava com saudades. Nisso, todo o pessoal entra no escritório abraçando e beijando a boneca!
“Ainda bem que tudo acabou!” diz Dona Benta. Seu Zé Bento diz: “Será mesmo, comadre”? Nisso aparece o homem dentro do carro e diz: “Deixa eles, um dia eu volto e não vai ter assombração que me detenha!”

Um comentário:

  1. Olá!
    Você tem esse episódio (ou pelo menos a abertura dele) Deu saudade desse tempo!
    Se tiver, entre em contato, OK?
    Obrigado!

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